"En cualquier lugar que nos sorprenda la muerte, bienvenida sea, siempre que ése, nuestro grito de guerra, haya llegado hasta un oído receptivo, y otra mano se tienda para empuñar nuestras armas, y otros hombres se apresten a continuar la lucha con nuevos gritos de guerra y de victoria”. Che Guevara
martes, 30 de julio de 2024
La Foto del Recuerdo
El GM Mark Taimanov muy bien vestido
Zurich, 1953
1 comentario:
Anónimo
dijo...
De fato, Taimanov era um homem elegante, culto e habituado à presença do público porque, além de grande enxadrista, era também um dos melhores pianistas (concertistas) de toda a URSS naquela época (considerados os quase 30 melhores anos de sua carreira como músico). Exatamente por isso, ao vermos Taimanov nesta foto de 1953 no Torneio de Candidatos e a compararmos com a foto de um "ansioso" Taimanov naquele fatal match contra Fischer em 1971 (no qual foi massacrado por 6 x 0), vemos que os cerca de 18 anos de intervalo entre esses eventos foram melhor aproveitados em sua carreira musical do que na carreira enxadrística. Talvez Taimanov não acreditasse que o Xadrez pudesse lhe trazer melhores horizontes do que a música e essa incrível dualidade (era "servo" de dois grandes talentos) se revela inclusive no seu casamento com Lyubova Bruk (1926 - 1996) que nunca foi enxadrista, mas era também uma grande pianista clássica como o próprio Mark Taimanov (se conheceram em 1938 - quando ambos tinham 12 anos de idade - e ficaram juntos até 1971). Uma coisa é certa: Se Taimanov houvesse investido (de fato) em sua carreira enxadrística durante o período 1953-1971 valendo-se daquele super-competitivo meio-ambiente estabelecido pelos russos dentro de suas próprias fronteiras, ele provavelmente teria se tornado Campeão Mundial ainda na década de 1960, conforme comentou Botvinnik. E tem mais: Naquele fatídico match com Fischer em 1971 podemos ver (facilmente) que Taimanov estava mal preparado nas Aberturas (basta abrir os livros sobre o match contendo partidas comentadas) para vermos que Fischer sempre alcançava posições vantajosas (ou, pelo menos, confortáveis de jogar) tanto de Brancas quanto com Negras ! Então ... Historicamente faz-se a pergunta de sempre: Se Larsen era considerado um "perfeito idiota" (dito pela Federação Russa de Xadrez naquela época) e sofrer 6 x 0 (ou 6 x 1, no máximo 6 x 2) era um "resultado esperado" a favor de Fischer, POR QUÊ - por quê - por quê não formaram uma "poderosa equipe de analistas" para dar suporte a Taimanov, principalmente na preparação das Aberturas ??? Penso que, assim como outros pesquisadores pensam também, a grande aposta da Federação Russa era que Petrosian (este sim, muito bem amparado/suportado pelo "staff" soviético) conseguiria superar Fischer e os soviéticos queriam - na verdade - que Petrosian (e nunca Taimanov) desafiasse Spassky. Tal negligência criminosa em relação ao "camarada Taimanov" tornou as coisas MUITO mais difíceis para Petrosian, pois Fischer aumentou exponencialmente sua auto-confiança, os patrocinadores (e a mídia) norte-americanos/europeus passaram a investir tempo e dinheiro em Fischer como se ele fosse o "herói anunciado pelos deuses" (contra os "demônios soviéticos") e, conforme esperado, Max Euwe (presidente da FIDE entre 1970 e 1978) passou a "fazer de tudo" (o possível e o impossível) para atender aos caprichos egocêntricos (na verdade, uma espécie de estratégia psicológica extra-tabuleiro) impostos por Fischer daquele momento em diante. O restante da história todos já conhecem. E pensar que o "segundo de Fischer" era um enxadrista relativamente desconhecido (o sacerdote) William Lombardy, um homem sabidamente, comprovadamente envolvido com o projeto MK-Ultra da CIA ... Há muita, muita coisa ainda a ser esclarecida sobre Bobby Fischer, não tenho dúvidas sobre isso !
1 comentario:
De fato, Taimanov era um homem elegante, culto e habituado à presença do público porque, além de grande enxadrista, era também um dos melhores pianistas (concertistas) de toda a URSS naquela época (considerados os quase 30 melhores anos de sua carreira como músico). Exatamente por isso, ao vermos Taimanov nesta foto de 1953 no Torneio de Candidatos e a compararmos com a foto de um "ansioso" Taimanov naquele fatal match contra Fischer em 1971 (no qual foi massacrado por 6 x 0), vemos que os cerca de 18 anos de intervalo entre esses eventos foram melhor aproveitados em sua carreira musical do que na carreira enxadrística.
Talvez Taimanov não acreditasse que o Xadrez pudesse lhe trazer melhores horizontes do que a música e essa incrível dualidade (era "servo" de dois grandes talentos) se revela inclusive no seu casamento com Lyubova Bruk (1926 - 1996) que nunca foi enxadrista, mas era também uma grande pianista clássica como o próprio Mark Taimanov (se conheceram em 1938 - quando ambos tinham 12 anos de idade - e ficaram juntos até 1971). Uma coisa é certa: Se Taimanov houvesse investido (de fato) em sua carreira enxadrística durante o período 1953-1971 valendo-se daquele super-competitivo meio-ambiente estabelecido pelos russos dentro de suas próprias fronteiras, ele provavelmente teria se tornado Campeão Mundial ainda na década de 1960, conforme comentou Botvinnik.
E tem mais: Naquele fatídico match com Fischer em 1971 podemos ver (facilmente) que Taimanov estava mal preparado nas Aberturas (basta abrir os livros sobre o match contendo partidas comentadas) para vermos que Fischer sempre alcançava posições vantajosas (ou, pelo menos, confortáveis de jogar) tanto de Brancas quanto com Negras ! Então ... Historicamente faz-se a pergunta de sempre: Se Larsen era considerado um "perfeito idiota" (dito pela Federação Russa de Xadrez naquela época) e sofrer 6 x 0 (ou 6 x 1, no máximo 6 x 2) era um "resultado esperado" a favor de Fischer, POR QUÊ - por quê - por quê não formaram uma "poderosa equipe de analistas" para dar suporte a Taimanov, principalmente na preparação das Aberturas ??? Penso que, assim como outros pesquisadores pensam também, a grande aposta da Federação Russa era que Petrosian (este sim, muito bem amparado/suportado pelo "staff" soviético) conseguiria superar Fischer e os soviéticos queriam - na verdade - que Petrosian (e nunca Taimanov) desafiasse Spassky.
Tal negligência criminosa em relação ao "camarada Taimanov" tornou as coisas MUITO mais difíceis para Petrosian, pois Fischer aumentou exponencialmente sua auto-confiança, os patrocinadores (e a mídia) norte-americanos/europeus passaram a investir tempo e dinheiro em Fischer como se ele fosse o "herói anunciado pelos deuses" (contra os "demônios soviéticos") e, conforme esperado, Max Euwe (presidente da FIDE entre 1970 e 1978) passou a "fazer de tudo" (o possível e o impossível) para atender aos caprichos egocêntricos (na verdade, uma espécie de estratégia psicológica extra-tabuleiro) impostos por Fischer daquele momento em diante. O restante da história todos já conhecem. E pensar que o "segundo de Fischer" era um enxadrista relativamente desconhecido (o sacerdote) William Lombardy, um homem sabidamente, comprovadamente envolvido com o projeto MK-Ultra da CIA ... Há muita, muita coisa ainda a ser esclarecida sobre Bobby Fischer, não tenho dúvidas sobre isso !
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